terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Mulheres invadem os bares e salões especializados em sinuca
Um universo até pouco tempo considerado masculino, o jogo de sinuca já tem um público feminino afiado. Nos campeonatos oficiais, eles, os homens, ainda representam a maioria, mas nos bares e salões especializados, onde os jogadores aparecem mais para se divertir do que para competir, elas já correspondem a até 30% da clientela. E a tendência é que esse percentual aumente, considerando que o setor investe em conforto e bom atendimento visando também o público feminino altamente exigente.
Em Cuiabá, os empresários Clenon Borges, Joel Sagardia e Nivaldo Moura arquitetaram um local com atmosfera descontraída, ambientes aberto e climatizado, e excelente estrutura para quem aprecia um bom jogo de sinuca, o Snooker Bar Costela e Taco.
A sinuca, o abrasileiramento do snooker inglês (jogo que surgiu em 1875 na Grã-Bretanha), sempre esteve relacionada com homens bebendo cerveja em bares esfumaçados e jogando conversa fora enquanto tentam encaçapar a bola da vez. Foi-se o tempo em que apenas os homens dominavam as mesas de sinuca. Basta entrar nos salões para ver que as mulheres dominaram o jogo. “É muito bom. A gente relaxa e deixa o stress de lado”, opina a administradora de empresas, Luziana Marques.
"Tem garota que joga melhor que muito marmanjo", diz o empresário Joel, acrescentando que “hoje, a sinuca já deixou de ser apenas uma brincadeira de homens que gostam de frequentar bares. Pra se ter uma idéia, em São Paulo, é possível encontrar uma mesa profissional em endereços improváveis, como a Livraria Cultura da Villa Daslu, na Vila Olímpia, zona sul”.
Para a historiadora Marciane de Souza, no Brasil as mulheres iniciaram as tacadas timidamente, acompanhando namorados, amigos e parentes aos clubes e salões de sinuca, época em que alguns freqüentadores habituais ainda as encaravam como “invasoras do espaço masculino”. “Dirigentes do esporte acompanhavam as iniciativas com simpatia, pois percebiam que era indicativo de bom prenúncio para o esporte. As federações de alguns estados tomaram a dianteira, criando departamentos femininos e realizando torneios e campeonatos para a nova categoria”, lembra.
Em 1999 a Confederação Brasileira integrou a categoria feminina nos campeonatos brasileiros. Essas iniciativas deram estímulo para significativa ampliação no número de participantes, com diversas praticantes se destacando.
Exemplo disso, é Sílvia Taoli, paulistana de 42 anos, que descobriu os encantos da sinuca graças a seu pai, fã incondicional do jogo. Abandonando uma carreira de engenheira química, ela se tornou campeã brasileira e tetracampeã paulista da modalidade e hoje não só arbitra para a Confederação Brasileira de Sinuca, como também leciona o esporte, especialmente para mulheres e empresários.
Segundo ela, além de aliviar o stress, ao praticar esse esporte perde-se peso, melhora-se a postura e ainda se desenvolve um senso estratégico, já que cada jogada pode (e deve) ser calculada. Em uma partida de sinuca pode-se queimar até 300 calorias por hora e a movimentação em volta da mesa equivale a uma caminhada de 1,5 km, segundo laudos médicos e até estudos executados pelo exército. Além disso, a prática condiciona a pessoa no alongamento dos músculos e também em postura, uma vez que o bom jogador aprende a praticamente encostar seu queixo no taco. "Existe também uma melhora comprovada de déficit de atenção, concentração e destreza", afirma a especialista.
Estrutura
Instalado na Av. Miguel Sutil, o Snooker Bar Costela e Taco possui 450 m² e capacidade para atender cerca de 250 pessoas. Conta com sete mesas de sinuca, bem espaçadas, lounge com TV 42´, na área fechada e climatizada, para transmissão de clipes, shows e partidas badaladas de futebol. A casa vai funcionar de terça a domingo, a partir das 17h até o último cliente. “A proposta é de um local agradável e descontraído, para o público de todas as idades. O lounge, por exemplo, é um ótimo espaço para as mulheres que apreciam um divertido bate-papo, regado a frisante”, finaliza Clenon.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
DJ uberlandense explora variantes da houve music e se destaca pelas batidas refinadas
Dona de traços exóticos, postura de artista internacional e um charme todo peculiar, DJ Tháscya Spirandelli anda avançando fronteiras a cada semana. Sucesso no Brasil e exterior, a artista se apresenta no Canela Fina Lounge, em Cuiabá-MT, nesta sexta-feira, 22. Essa é a prova de que a música eletrônica já dominou os quatro cantos do Brasil, e, como diz a própria artista, “o céu é o limite!”.
A jovem uberlandense Tháscya, de 21 anos, começou a mergulhar no universo da música eletrônica ainda na adolescência. Seus primeiros passos foram por vertentes com bpm mais alto, como psy trance. Mas não demorou muito para a paixão pelas batidas refinadas da house music falar mais alto. A sua carreira como DJ começou quase como brincadeira, mas logo Tháscya viu que discotecar poderia sim ser sua profissão.
De acordo com a diretora do Canela Fina, Patricia Garcia, a DJ se destaca pela forte personalidade e estilo exótico, o que garantindo muita atitude, carisma e interação com o público em suas apresentações. “Em seus sets, a DJ explora as variantes da house music, com o objetivo de mostrar o que é bom, gostoso e excitante de ouvir”, ressalta.
Admiradora de grandes nomes da cena eletrônica, Tháscya tem como inspiração artistas como Armin Van Buuren, Paul Van Dyk, Tiësto, Erick Morillo, David Guetta, Gui Boratto e seu "padrinho" (assim chamado por ela), o DJ Túlio Mass, que a ensinou os primeiros passos nas discotecagem. Autêntica, a DJ garante: "o céu é o limite pra mim".
Informações: 3611-9900
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Um dos maiores destaques do funk se apresenta em Cuiabá neste domingo
O funk é hoje uma das maiores manifestações culturais de massa do nosso país e está diretamente relacionado aos estilos de vida e experiências da juventude de periferias e favelas. Para muitos, além de diversão, o funk é também perspectiva de vida, pois assegura empregos direta e indiretamente. Além disso, promove algo raro na sociedade atualmente que é a aproximação entre classes sociais diferentes, entre asfalto e favela, estabelecendo vínculos culturais muito importantes, sobretudo em tempos de criminalização da pobreza.
Neste domingo, 17, um dos principais nomes do cenário funk no Brasil, o Dj Tubarão, apresenta em Cuiabá o melhor do estilo característico da música negra norte-americana, que se desenvolveu a partir de meados dos anos 1960 por artistas como James Brown, com a mistura de soul, jazz, entre outros. O show ocorre no Longe Canela Fina, a partir das 22h.
E uma coisa é certa: onde ele toca ninguém fica parado. “Tubarão comemora a disseminação do ritmo pelo mundo afora, fazendo hoje mais de 40 apresentações por mês”, comenta a diretora do Canela Fina, Patrícia Garcia, ressaltando que na agenda de shows do artista, estão incluídas as principais casas noturnas do Rio, São Paulo, Brasília, Goiânia, Salvador, Porto Alegre, Belém do Pará, Roraima, Distrito Federal e Mato Grosso.
Ramon Júnior começou sua carreira com 16 anos, quando já se destacava como Dj. Em 1994 foi convidado a participar do programa Xuxa Hits, se projetando então para todo o país. Começava assim a história do Dj Tubarão. O funk arrumava as malas e partia do Rio de Janeiro para as principais capitais brasileiras e cidades do interior. Dali, foi um pulo para os gringos ficarem curiosos com as batidas do “pancadão”, e, rapidamente o Dj viajou ainda mais longe com o seu som. Os Estados Unidos paravam pra dançar – e muito – ao som do funk. Miami, Orlando, Nova York, Boston, Nova Jersey, todos já conhecem bem o Dj Tubarão. Em 2008 foi a vez da Austrália e do Japão e desde 2000, comanda um programa diário líder de audiência na rádio carioca FM, O Dia.
O ritmo - Na década de 1980, o funk recebe influência da Flórida, com um som mais rápido e letras erotizadas, o Miami Bass. Nessa época os bailes, que eram realizados nos bairros das periferias, expandem-se para as ruas, a céu aberto com equipes de sonorizaçao disputando a altura do volume do som e aparelhagem mais potente, destaca-se nessa fase a equipe do DJ Marolboro. As músicas tratavam de temas do cotidiano dos frequentadores dos bailes funk e criticavam tanto a pobreza quanto a violência. Época chamada também de “música de preto” ou “som de preto”, numa referência ao tom afro dos conteúdos das letras e dos adeptos do estilo.
A partir de 1995 aconteceu a grande fase do funk carioca. A partir daí a música passa a ser executada em emissoras de rádio com frequência AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio de Janeiro. A equipe Furacão 2000 fazia grande sucesso e foi responsável por levar o ritmo para fora do Rio de Janeiro. Artistas como Claudinho e Buchecha, Cidinho e Doca, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, período em que houve, paralelamente, grande adesão a uma corrente bem controvertida, o proibidão, cujos temas estavam vinculados ao tráfico de drogas, exortação às guerras de torcidas de futebol e às equipes de sonorização inimigas, ambas com forte apelo erótico e desvalorização do papel da mulher na sociedade carioca.
Das favelas à cidade, o funk consolidou um modo novo de comportamento, contestacão social e rebeldia jovem. O negócio musical tornou-se, além do fundo político, a principal porta de entrada dos jovens da periferia carioca para o mundo do trabalho, com uma carga absolutamente extenuante e rotina de viagens para shows na Europa, Asia e Estados Unidos, que são dignos do verdadeiro showbusiness.
Informações: 3611-9900
* Crédito foto: Pipo Figueiredo
DJ Sasha Agram se apresenta em Cuiabá nesta sexta-feira
O DJ croata, residente no Brasil, Sasha Agram, mostra todo o seu talento e conhecimento musical ao público cuiabano, nesta sexta-feira, 15, no Lounge Canela Fina, na capital mato-grossense. Sasha transita, há quase duas décadas, com muito estilo, pelas vertentes da House Music, tocando Deep, Minimal, Electro e Progressive House.
Profundo conhecedor de música, Sasha começou cedo a pesquisar e colecionar discos de vinil, ainda na Croácia e assim fortaleceu seu repertório e abriu seus horizontes e o habilitou a estar inserido de forma tão especial e abrangente dentro do segmento. Foi assim o seu primeiro encontro com a House Music e, a partir daí, a música eletrônica tornou-se parte da sua vida. Com as mudanças radicais e a guerra em seu país no ano de 1991, decidiu passar um tempo nos Estados Unidos e instalou-se em Miami.
Ele lembra que sua ida para Miami - cidade conhecida por sua rica vida noturna e a indústria fashion - acabou resultando em um contrato com a agência de modelos Ford. “Por causa disso, tive oportunidade de conhecer vários donos e promotores dos clubes mais badalados da época nos Estados Unidos”, conta.
Segundo o Dj, sua carreira teve início em festas privadas e clubes particulares. “Esse foi o começo da caminhada em direção ao meu objetivo: fazer do amor pela música, a minha profissão”, comenta. Obstinado, aprimorou sua técnica, aprofundou-se no estilo e logo se tornou residente do lendário clube Crobar, em Miami Beach.
Após a consolidação de sua residência semanal no Crobar passou a ser um dos mais requisitados artistas da região. De lá, foi direto para as grandes casas: The Spot, Bang, The Whiskey e o Cave. Em seguida, partiu para Nova York e depois de volta para Europa, aonde passou por clubes de respeito como: Cabaret, Lê Bain e Lê Papagaio na França, Blue, Pussycat e Vênus na Itália, Carpe Diem, Boogaloo, Hemingway Lounge e Gallery na Croácia. Atualmente Sasha Agram pode ser considerado um hot spot da cena eletrônica mundial.
O Brasil – Em 1988 Sasha se mudou para o Brasil. Instalou-se em Curitiba e com dois amigos abriu o Clube Soho, que logo se tornou sinônimo de vanguarda e bom gosto musical na cidade, e transformou-se em ícone na cena eletrônica e underground da época. Ele continuava se apresentando muito e até o final do ano 2000 participou das primeiras festas “Raves”, em inúmeros festivais e tocou nos melhores clubes do país.
Viveu em São Paulo e passou por vários clubes como: Bar 8, Café de lá Musique, Disco, Lov- e Club, Bazzi, Up. Rapidamente tornou-se um dos DJs preferido dos fashionistas. Desta relação com a moda surgiu à parceria com as grifes H Stern, Nike e Iodice, entre outras marcas famosas para quais produz trilhas e participa em eventos especiais. Em 2007 mudou-se para Florianópolis, onde está até hoje, e assumiu a residência do Cosmopolita Club.
O DJ já se apresentou em lounges e clubes de capitais brasileiras como Confraria das Artes (Florianópolis, SC), El Divino (Florianópolis, SC),Café de la Musique(SP,SP), Bar 8 (SP,SP), Maestri Lounge (Brasília, DF), Sabatash (Brasília, DF), Il Brasco (Novo Hamburgo, RS), La Barra (Caxias do Sul, RS), Café do Lago (Porto Alegre, RS), Beats (Curitiba, PR), Mabuia Beach (Porto de Galinhas, PE), Kiwi (Itajaí, SC), Baturite (Camboriu, SC), Deseo Lounge (Camboriu, SC), KM7 (Florianópolis, SC), Taiko (Florianópolis, SC), Sky (Estalerinho,SC).
Já dividiu os toca discos com grandes nomes nacionais e internacionais: Renato Lopes, Camilo Rocha, Julio Torres, Mau Mau, Alex S, Paulinho Boghosian, Michel Saad, Leozinho, Buga, Memê, Renato Ribas, Fabrício Peçanha, Ravene Voluz, Sabrina Thomé, Doublé S, Sven Väth, David Morales, DJ Hell, Roger Sanchez, Cláudio Coccoluto, DJ Reno, Franco de Mulero, Lexicon Avenue, Anastásia e outros.
Serviço:
Apresentação do DJ Sasha Agram
Dia: 15 de janeiro de 2010
Horário: 23h
Local: Rua Cândido Mariano, 1.160 – Quilombo
Informações: 3611-9900
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Tradições populares conduzem concerto do Coral Infanto-Juvenil
UFMT
Músicas regionais brasileiras que retratam as diversas tradições populares, como danças, lendas e costumes, compõem o repertório do concerto do Coral Infanto-Juvenil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do grupo Coletivo Ninhal. A apresentação ocorre na terça-feira, 8, no Teatro Universitário, às 20h30. O ingresso é 1 kg de alimento não perecível (com exceção de sal), que deve ser trocado com antecedência no Centro Cultural, em horário comercial. Os alimentos arrecadados serão doados à Campanha “Natal das Crianças” do Governo do Estado.
O espetáculo, denominado “Afro-Luso-Tupiniquins: Viagem Sonora Brasileira” é resultado de pesquisa feita em conjunto pelos dois grupos, conduzida pelo regente do espetáculo Adonys Aguiar a partir da cultura regional brasileira. No repertório, canções de domínio popular como Calix Bento, do folclore mineiro, gravada por Milton Nascimento, a partir da adaptação de Tavinho Moura; Nandaia, canção de siriri mato-grossense; Quando eu vim lá de Luanda, maracatu pernambucano, entre outros.
No palco, 36 cantores entre 7 e 15 anos, do Coral Infanto-Juvenil da UFMT, e 22 cantores adultos do Coletivo Ninhal, com a proposta de conduzir o público pelo mundo da cultura popular, sob a Regência de Adonys Aguiar que junto com Marília Cortez, é responsável também pelo roteiro, direção cênica e pela iniciativa da fusão dos dois grupos para a realização do espetáculo. A supervisão do coro é de Naíse do Vale Santana.
Ninhal é um coletivo formado no inicio do ano, cujos componentes já cantavam em outras iniciativas. De cunho artístico, o grupo mostra neste espetáculo sua vertente musical. “Será um espetáculo que promete emocionar a platéia, que induz a uma viagem em suas memórias”, conta Aguiar.
O espetáculo integra as ações comemorativas dos 39 anos de fundação da Universidade Federal de Mato Grosso, uma realização do Programa Unidade da Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev) da UFMT, por meio da Coordenação de Cultura.
Inf.: 3615-8355
Professoras francesas recebem título Cidadã Mato-grossense
Dois ícones do ensino de Língua Francesa no Estado, Thérèse Jeanne Piergentili Margotti e Marie-Annick Bernier, que desenvolveram um importante trabalho de divulgação da cultura e da língua francesa em Mato Grosso, vão receber o título de Cidadã Mato-grossense da Assembléia Legislativa (AL). A homenagem – de autoria do Dep. Alexandre César – ocorre no próximo dia 7, segunda-feira, às 19h30, no Plenário das Deliberações Dep. René Barbour, na AL.
As professoras também foram homenageadas pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por ocasião da 1ª Semana de Arte e Cultura, uma realização do Programa Unidade da Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), por meio da Coordenação de Cultura.
Na ocasião, a Reitora da Universidade, Maria Lucia Cavalli Neder, comentou que teve oportunidade de conviver com as educadoras no tempo que integrou do Departamento de Letras, por 22 anos. Para as professoras, as homenagem da UFMT e, agora, da Assembléia Legislativa marcam a sua trajetória. “É um momento de muita alegria, passa um filme na cabeça da gente”, comentou Thérèse Jeanne, que chegou ao Brasil em 1949, aos 11 anos de idade.
Após viver por 27 anos no Rio de Janeiro, Thérèse mudou-se para Cuiabá em 1974. Iniciou sua formação superior na Universidade Estadual da Guanabara, atual UERJ, vindo concluir o curso de Letras, habilitação em Língua Francesa em 1976, na UFMT. Neste mesmo ano, iniciou seu trabalho como professora do Curso, onde atuou até 2003, na área de Língua Francesa e Literatura Francesa, para o curso de graduação em Letras. Além disso, lecionou Francês Instrumental para vários cursos da Universidade e ministrou aulas nos curso de extensão. Hoje atua como tradutora juramentada, de documentos oficiais e de diversos textos acadêmicos.
Já Marie-Annick Bernier, chegou ao Brasil em 1975, e em Cuiabá em fevereiro de 1976. Nesta mesma época, ingressou como professora do Departamento de Letras. Após um ano, foi aprovada em concurso como professora auxiliar, inicialmente, como professora de Inglês, que era a sua formação superior na França. Atuou como coordenadora do Laboratório de Línguas, chefe de departamento, coordenadora, entre outros. Além disso, desenvolveu e publicou material didático para o ensino da fonética através de canções francesas e o livro de atividades do método de francês utilizado à época, De Vive Voix. Hoje, realiza traduções simultâneas em eventos da UFMT e como intérprete e tradutora de diversos tipos de materiais.
As professoras também foram homenageadas pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por ocasião da 1ª Semana de Arte e Cultura, uma realização do Programa Unidade da Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), por meio da Coordenação de Cultura.
Na ocasião, a Reitora da Universidade, Maria Lucia Cavalli Neder, comentou que teve oportunidade de conviver com as educadoras no tempo que integrou do Departamento de Letras, por 22 anos. Para as professoras, as homenagem da UFMT e, agora, da Assembléia Legislativa marcam a sua trajetória. “É um momento de muita alegria, passa um filme na cabeça da gente”, comentou Thérèse Jeanne, que chegou ao Brasil em 1949, aos 11 anos de idade.
Após viver por 27 anos no Rio de Janeiro, Thérèse mudou-se para Cuiabá em 1974. Iniciou sua formação superior na Universidade Estadual da Guanabara, atual UERJ, vindo concluir o curso de Letras, habilitação em Língua Francesa em 1976, na UFMT. Neste mesmo ano, iniciou seu trabalho como professora do Curso, onde atuou até 2003, na área de Língua Francesa e Literatura Francesa, para o curso de graduação em Letras. Além disso, lecionou Francês Instrumental para vários cursos da Universidade e ministrou aulas nos curso de extensão. Hoje atua como tradutora juramentada, de documentos oficiais e de diversos textos acadêmicos.
Já Marie-Annick Bernier, chegou ao Brasil em 1975, e em Cuiabá em fevereiro de 1976. Nesta mesma época, ingressou como professora do Departamento de Letras. Após um ano, foi aprovada em concurso como professora auxiliar, inicialmente, como professora de Inglês, que era a sua formação superior na França. Atuou como coordenadora do Laboratório de Línguas, chefe de departamento, coordenadora, entre outros. Além disso, desenvolveu e publicou material didático para o ensino da fonética através de canções francesas e o livro de atividades do método de francês utilizado à época, De Vive Voix. Hoje, realiza traduções simultâneas em eventos da UFMT e como intérprete e tradutora de diversos tipos de materiais.
Presépio da Universidade Federal de Mato Grosso será aberto hoje
Em dezembro, Cuiabá ganha ares natalinos. Por toda parte, a decoração denuncia que estamos em tempos de confraternização. Os motivos decorativos relembram o nascimento de Jesus Cristo. Na segunda-feira (07), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) apresenta seu Presépio, às 17h, se transformando em parada obrigatória daqueles que querem fotografar seus filhos próximos a personagens que fazem parte da religiosidade.
O Presépio ficará no bosque em frente às quadras descobertas e tem como tema o Pantanal, com a inclusão de animais pantaneiros, além dos tradicionais que rodeiam a manjedoura. A recuperação das peças - em tamanho natural - e a montagem foram feitas numa ação conjunta entre vários setores da universidade e da comunidade externa. Ao lado será montada uma grande árvore de Natal. A visitação poderá ser feita até o dia 05 de janeiro de 2010.
De acordo com a Coordenadora de Cultura da UFMT, Silbene Perassolo, a Universidade, historicamente, tem sido visitada e consta na cidade como local turístico. “Em época de natal é tradição a realização do presépio que, a cada ano, traz uma novidade”, ressalta, acrescentando que, além disso, o trabalho faz parte das atividades acadêmicas e exige pesquisa, exercícios de desenho e plástica e mão-de-obra.
O atrativo integra as ações comemorativas dos 39 anos de fundação da UFMT, uma realização do Programa Unidade da Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev) da UFMT, por meio da Coordenação de Cultura.
Tradição - O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de José e Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, por magos (ou reis) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra ao recém-nascido.
O Presépio ficará no bosque em frente às quadras descobertas e tem como tema o Pantanal, com a inclusão de animais pantaneiros, além dos tradicionais que rodeiam a manjedoura. A recuperação das peças - em tamanho natural - e a montagem foram feitas numa ação conjunta entre vários setores da universidade e da comunidade externa. Ao lado será montada uma grande árvore de Natal. A visitação poderá ser feita até o dia 05 de janeiro de 2010.
De acordo com a Coordenadora de Cultura da UFMT, Silbene Perassolo, a Universidade, historicamente, tem sido visitada e consta na cidade como local turístico. “Em época de natal é tradição a realização do presépio que, a cada ano, traz uma novidade”, ressalta, acrescentando que, além disso, o trabalho faz parte das atividades acadêmicas e exige pesquisa, exercícios de desenho e plástica e mão-de-obra.
O atrativo integra as ações comemorativas dos 39 anos de fundação da UFMT, uma realização do Programa Unidade da Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev) da UFMT, por meio da Coordenação de Cultura.
Tradição - O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de José e Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, por magos (ou reis) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra ao recém-nascido.
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